Envolvidos na proposta do
Novembro Negro escolhemos o dia de hoje para trazer ao pátio da Vinicius de
Moraes mais uma vez as lições aprendidas
sobre a importância do povo negro na nossa cultura e o quanto de África existe
em cada um de nós.Sem dúvida a palavra mais merecedora de atenção foi o
respeito.Respeito a raça,a história, a cor, a pele , a negritude , a
africanidade .Ter consciência é conhecer o valor de toda uma luta .Luta para
ter dignidade e exigir reparação .Foi neste clima que as crianças assistiram
durante a semana os filmes ” Kiriku” ,A princesa e o Sapo e o curta o Xadrez das cores( 3 ºano)
,leram e discutiram reportagens publicadas
nos jornais A Tarde ,Correio da Bahia e Tribuna da Bahia sobre o dia 20
de novembro,ouviram contos e Fábulas africanas
como a Transformação da Conquén e
o Macaco e o peixe,fizeram listas com os ingredientes da Feijoada e conheceram
a história deste prato tão brasileiro que tem sua origem na África ,ouviram e
cantaram as músicas Mama África ,Você já foi a Bahia? e Negro lindo.Tivemos ainda
poesias de poetas negros e uma peça de autoria das crianças contando que
Felicidade não tem cor.Ao final da atividade todos saborearam a deliciosa
Feijoada preparada com muito carinho por Conceição nossa Merendeira .E a tarefa
de casa? Multiplicar a reflexão de que podemos mudar o mundo com mais respeito.
sexta-feira, 23 de novembro de 2012
sexta-feira, 9 de novembro de 2012
Todo dia é dia da criança.
Dia da criança é todo dia. Principalmente
para nós professores que compreendemos a importância do brincar. No mês de
Outubro ,devido a reforma que a nossa unidade enfrenta, ficamos
impossibilitados de realizarmos a tão esperada comemoração do dia da criança. Então
elegemos o dia de hoje para ser o nosso dia de celebrar a infância. Como o
pátio da escola seria pequeno para abrigar tamanha alegria resolvemos, com o
consentimento dos vizinhos e o apoio da Guarda Municipal de Salvador, realizar
o evento na rua da escola. Teve espaço para não somente uma mas duas camas elásticas,piscina
de bolinhas e basquete eletrônico .A rua da Paz teve o prazer de apreciar o
quanto é simples fazer um festival de sorrisos pois foi isso que vimos durante
toda a tarde de hoje .A sorveteria Arita mais uma vez garantiu que o calor fosse amenizado com seus
refrescantes picolés ,a Padaria Nova Conquista garantiu o pão do delicioso
cachorro quente preparados por nossa dupla de merendeiros Dona Conceição e João Lucas ,a Skin ofereceu o refrigerante e as professoras os cobiçados saquinhos de
doces.E por falar em professores o destaque hoje foi para pró de Inglês,Anunciação
que demonstrou grande dinamismo e energia para organizar os
pequeninos e os já não tão pequeninos. Agradecemos
também aos pais que como grandes parceiros confiam e apoiam as nossas
iniciativas. Já falei bastante agora vejam as fotos tiradas por Alzira Maria a pró fotógrafa
oficial.
quarta-feira, 7 de novembro de 2012
Nós podemos mudar o mundo com arte.
Nesta semana os alunos do 3° ano da professora Claúdia Virginia conheceram um pouco da artista Tarcila do Amaral e fizeram uma releitura de uma das suas obras .
Conheça
Operários, de Tarsila do Amaral
Tarsila nasceu
no interior de São Paulo, em Capivari. Depois, foi a São Paulo estudar e
terminou seus estudos em Barcelona. Em seguida, aprendeu a pintar e se mudou
para Paris. Em 1922, teve contato com as vanguardas quando chegou ao Brasil e
conheceu Anita Malfatti. A partir daí, sua carreira de pintora decolou.
Em 1931,
vendeu quadros de sua coleção particular e viajou a União Soviética. Foi lá que
começou a se envolver mais com questões sociais e com o proletariado. Como
Tarsila tinha perdido toda a sua fortuna com a Grande Depressão, teve,
inclusive, que trabalhar como proletária para pagar sua viagem de volta ao
Brasil. Quando voltou ao País, ligou-se ao comunismo e pintou o quadro Operários.
A pintura
retrata o momento da industrialização brasileira, principalmente, a paulistana.
Com Getúlio Vargas, o País passou a se industrializar a classe operária começou
a surgir. O quadro mostra a diversidade cultural de um povo oprimido pelas
elites, representada pela fábrica ao fundo. Embora as pessoas estejam em
primeiro plano e todas tenham traços diferentes, não é fácil diferenciá-las.
Elas parecem todas iguais, representando, portanto, um sistema que massifica o
cidadão.
2 detalhes de
Operários se destacam:
1. Rostos
sobrepostos:
No quadro os operários são apresentados com os rostos sobrepostos, o que
remete à massificação do trabalho e às condições precárias de vida nas cidades.
Diversas etnias aparecem na obra, fazendo menção à migração de diferentes
locais do Brasil e do mundo para as grandes metrópoles.
2. Expressões
cansadas:
A expressão dos operários representados passa ao espectador a sensação
de tristeza, indiferença e cansaço. Esses sentimentos representam as péssimas
condições de trabalho às quais os migrantes estavam submetidos, assim como
remetem à falta de perspectiva que predominava no contexto de opressão da Era
Vargas.
Fonte
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