sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Feijoada da Consciência




Envolvidos na proposta do Novembro Negro escolhemos o dia de hoje para trazer ao pátio da Vinicius de Moraes mais uma vez  as lições aprendidas sobre a importância do povo negro na nossa cultura e o quanto de África existe em cada um de nós.Sem dúvida a palavra mais merecedora de atenção foi o respeito.Respeito a raça,a história, a cor, a pele , a negritude , a africanidade .Ter consciência é conhecer o valor de toda uma luta .Luta para ter dignidade e exigir reparação .Foi neste clima que as crianças assistiram durante a semana  os  filmes ” Kiriku” ,A princesa  e o Sapo e o curta o Xadrez das cores( 3 ºano) ,leram e discutiram reportagens publicadas  nos jornais A Tarde ,Correio da Bahia e Tribuna da Bahia sobre o dia 20 de novembro,ouviram contos e Fábulas africanas  como a Transformação da Conquén  e o Macaco e o peixe,fizeram listas com os ingredientes da Feijoada e conheceram a história deste prato tão brasileiro que tem sua origem na África ,ouviram e cantaram as músicas Mama África  ,Você  já foi a Bahia? e Negro lindo.Tivemos ainda poesias de poetas negros e uma peça de autoria das crianças contando que Felicidade não tem cor.Ao final da atividade todos saborearam a deliciosa Feijoada preparada com muito carinho por Conceição nossa Merendeira .E a tarefa de casa? Multiplicar a reflexão de que podemos mudar o mundo com mais respeito.


Aguardem as fotos.

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Todo dia é dia da criança.


Dia da criança é todo dia. Principalmente para nós professores que compreendemos a importância do brincar. No mês de Outubro ,devido a reforma que a nossa unidade enfrenta, ficamos impossibilitados de realizarmos a tão esperada comemoração do dia da criança. Então elegemos o dia de hoje para ser o nosso dia de celebrar a infância. Como o pátio da escola seria pequeno para abrigar tamanha alegria resolvemos, com o consentimento dos vizinhos e o apoio da Guarda Municipal de Salvador, realizar o evento na rua da escola. Teve espaço para  não somente uma mas duas camas elásticas,piscina de bolinhas e basquete eletrônico .A rua da Paz teve o prazer de apreciar o quanto é simples fazer um festival de sorrisos pois foi isso que vimos durante toda a tarde de hoje .A sorveteria Arita mais uma vez  garantiu que o calor fosse amenizado com seus refrescantes picolés ,a Padaria Nova Conquista garantiu o pão do delicioso cachorro quente preparados por nossa dupla de merendeiros  Dona Conceição e João Lucas  ,a Skin ofereceu o refrigerante e as  professoras  os cobiçados saquinhos de doces.E por falar em professores o destaque hoje foi para pró de Inglês,Anunciação  que demonstrou  grande dinamismo e energia para organizar os pequeninos e os já não tão pequeninos.  Agradecemos também aos pais que como grandes parceiros confiam e apoiam as nossas iniciativas. Já falei bastante agora vejam as fotos tiradas por Alzira Maria a pró fotógrafa oficial.























quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Nós podemos mudar o mundo com arte.

Nesta semana os alunos do 3° ano da professora Claúdia Virginia conheceram um pouco da artista Tarcila do Amaral e fizeram uma releitura de uma das suas obras .



Conheça Operários, de Tarsila do Amaral


 Tarsila nasceu no interior de São Paulo, em Capivari. Depois, foi a São Paulo estudar e terminou seus estudos em Barcelona. Em seguida, aprendeu a pintar e se mudou para Paris. Em 1922, teve contato com as vanguardas quando chegou ao Brasil e conheceu Anita Malfatti. A partir daí, sua carreira de pintora decolou.
 Em 1931, vendeu quadros de sua coleção particular e viajou a União Soviética. Foi lá que começou a se envolver mais com questões sociais e com o proletariado. Como Tarsila tinha perdido toda a sua fortuna com a Grande Depressão, teve, inclusive, que trabalhar como proletária para pagar sua viagem de volta ao Brasil. Quando voltou ao País, ligou-se ao comunismo e pintou o quadro Operários.
 A pintura retrata o momento da industrialização brasileira, principalmente, a paulistana. Com Getúlio Vargas, o País passou a se industrializar a classe operária começou a surgir. O quadro mostra a diversidade cultural de um povo oprimido pelas elites, representada pela fábrica ao fundo. Embora as pessoas estejam em primeiro plano e todas tenham traços diferentes, não é fácil diferenciá-las. Elas parecem todas iguais, representando, portanto, um sistema que massifica o cidadão.

2 detalhes de Operários se destacam:
1. Rostos sobrepostos:
No quadro os operários são apresentados com os rostos sobrepostos, o que remete à massificação do trabalho e às condições precárias de vida nas cidades. Diversas etnias aparecem na obra, fazendo menção à migração de diferentes locais do Brasil e do mundo para as grandes metrópoles.

 2. Expressões cansadas:
A expressão dos operários representados passa ao espectador a sensação de tristeza, indiferença e cansaço. Esses sentimentos representam as péssimas condições de trabalho às quais os migrantes estavam submetidos, assim como remetem à falta de perspectiva que predominava no contexto de opressão da Era Vargas.
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